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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Alô? Tecnologia na distância.



A distância...
A saudade!
A ligação,
Que une o coração.
A tecnologia,
Trazendo alegria, todo dia.

Na companhia do aparelho
Telefônico
Atônita ficamos...
Ao ouvir o “alô”,
Distante e perto;
Chegando a nosso ouvido.

A voz querida!
Trim!
Alô!
Como vai você!?

22/02/2002



Este escrito estava numa antiga "agenda telefônica" da minha casa no interior. Este singelo poema sobre avanços e proximidade que a tecnologia possibilitava. Chamadas telefônicas por todo Brasil a preços em conta.

Mais de 10 anos depois e já está ultrapassado. No dia que estou passando este escrito para o blog (fev/2018) eu mesma passei a tarde de hoje com minha irmã que mora em Londres enquanto estou em Salvador. Estava no trabalho com ela. Depois caminhei na rua de Londres. Fui com ela na casa de uma amiga comum. Ela me viu arrumando a casa também. Pela tecnologia de ligação via whatssap (gratuito – via wifi) como será daqui a 10 anos mais? Haverá o teletransporte finalmente?!

Resultado de imagem para telefone

cigano maroto, meu moreno!



Cigano,
Meu moreno,
Maroto.

Dançando
Me encantou,
Me enfeitiçou.

Marcou na minha veia
Seu sangue suado.

Amando,
E sentindo seus movimentos.
Aspiro seu sapateado,
Seu rodopio.
E na relva da vida,
Espero sua chegada.
Onde andaras?
Meu cigano?!
Aguardo você nesta vida
Para juntos dançarmos
A música nossa.
E nos amarmos
“ciganos no chão””

(1996 ou 1997)

Foi feita sem ninguém especifico como inspiração.Como há uma imagem num lago e jogam uma pedra e fica borrado, sem nitidez. Como uma lembrança de alguém que não conheço (ou conhecia?!)