As Moiras |
Na rodoviária de Seabra encontrei com "XXXX"... É como se fosse ultimas
chances de alguma solução ou resolução. Como se o destino gritasse e chamasse
atenção:
- Olha! Vira aqui. Fala isso! Diz aquilo. Faz assim. Pede dessa
forma...
A roda do destino ainda não completou. Como se daqui a oito dias isso
fosse se manifestar. Como se houvesse dia certo, momento certo para tudo acabar
ou começar.
O fim de nossa historia não acontecerá com seu casamento, isso é um
fato. Nem preciso duvidar. Nossas almas estão unidas, não preciso de benção de padre, de estar
com assinatura num papel, muito menos preciso de seu sobrenome no meu nome para
saber que pertencemos um ao outro em missão na terra!
Precisando se separar fisicamente para ser mais junto e próximo; e o seu
irmão na rodoviária como se o relógio contasse o tempo e o destino dessas novas
oportunidades. Como se o amor tentasse sobreviver em união. Gritando para não
se afogar, sacudindo as mãos e implorando para não morrer, sucumbir ao destino
cruel da vida prática, do sistema que ilude, as conveniências e imposições da
vida, ao fanatismo religioso, a mesmice material e ao medo humano de ser feliz
em espírito.
Seu irmão na rodoviária como um sinal de alguma ação que não sei qual
deve ser e então como fazê-la?. Ir ou não ir até sua cidade?! Falar... Olhar
olhos nos olhos? Isso deveria ter sido feito a três meses atrás quando nos
vimos. Agora é tarde e mais tarde ainda... não seria se pensar assim mais para
frente?
Oh duvida cruel. Peço manifestação física, clara e direta dos anjos de
Deus Divino e Puro de Amor que me orientem e guiem com toda verdade, certeza
que possa se apresentar. Que se manifeste os anjos diretamente sem leves
sinais, sem metáforas e com toda força do amor para que pare de errar, de mudar
o destino que preparei para minha alma, nesta vida.
Perdão aos antepassados e a todos os seres que conheci e conheço.
Gratidão a todos do passado, presente e futuro.
29/06/07
Sobre a roda do destino sempre escrevi ou senti. As Moiras trabalhando dia e noite. Até que ponto o destinho é imutável e fixo? Podemos ou não mudar? Algo que iria acontecer pode não ocorrer e vice versa? Como lidar com isso e qual nossa responsabilidade para com esta afirmação e situação? Os fios das linhas de nossas vidas estão emaranhados com outros e quando um fio parte o que ocorre com os demais? E se embola o que acontece com os outros... Vida, destino, mudança, ação, não-ação... Tudo afinal está escrito nas estrelas ou vem escrito numa tela plasmada que vai mudando a medida que muda as falas, pensamentos... Cuidado. Zelo em cada escolha...
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